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Psicoterapia de Casal

Como é? Quando fazer?

A Terapia de Casal é um trabalho psicoterapêutico que busca viabilizar a resolução de conflitos e queixas no relacionamento conjugal, respeitando a individualidade de cada pessoa e a singularidade da relação do casal.

Esse trabalho busca contribuir com a resolução dos conflitos, através de técnicas específicas que auxiliam a abertura e reinauguração do diálogo entre os cônjuges para uma comunicação mais clara, reflexiva e assertiva.

A psicóloga trabalha junto com o casal propiciando a ampliação da percepção dos sentimentos, emoções, dos fatos e da forma como ambos entram em contato um com o outro, e consequentemente amplia-se a visão da realidade de cada um e daqueles aspectos únicos que definem e dão contorno à relação.

Geralmente as queixas e os conflitos entre os casais são acirrados pela confusão individual que cada um projeta na relação, causando um grande desentendimento, que por sua vez pode gerar discussões, brigas, mágoas, desrespeito, fantasias catastróficas... E com o passar do tempo o diálogo é anulado e tudo aquilo que os une é esquecido.

Assim, a Terapia de Casal trabalha no resgate da memória daquilo que os une e no olhar atento e respeitoso para aquilo que machuca e gera afastamento. Essa ampliação na percepção dos fatos e sentimentos de ambos auxilia no discernimento individual tanto com relação ao autoconhecimento quanto no valor da relação, facilitando a tomada de decisões importantes.

A Terapia de Casal serve aos relacionamentos conjugais,

ou seja, namorados, noivos, casados.

Não implica necessariamente contrato civil.

 

Algumas questões que podem emergir a necessidade de buscar a psicoterapia para o casal:

 

  • É comum o casal chegar ao consultório de psicologia porque a via de comunicação entre os dois já se esgotou. Nesse caso, obviamente, ainda há o que ser dito senão não estariam procurando ajuda!

 

  • Busca por solução de um conflito específico que anda emperrando a vida a dois. Questões ligadas à sexualidade, filhos, valores pessoais e familiares e falta de amor estão entre as queixas mais frequentes.

 

  • Quando o casal enfrenta uma crise suficientemente grave para ter levado pelo menos um dos parceiros a falar em separação. Aliás, vale ressaltar, que a separação é um processo doloroso, mesmo para o parceiro que se diz decidido.

  • Quando há suspeita de traição ou a traição confirmada por um dos parceiros.

  • Quando há muito desgaste e mágoa na relação.

E como funciona a psicoterapia de casal?

Algumas questões relevantes desse processo...

A vida amorosa e conjugal saudável não implica felicidade o tempo todo!

Nem sempre os parceiros, mesmo no amor, estão em condições de sustentar a qualidade dos vários sentimentos que advêm da ligação com o outro. A história pessoal, a cultura familiar, o modo como se estabeleceram as relações nas famílias de origem, valores, hábitos e crenças tem um papel importante na configuração da coexistência e composição singular do casal. Tal é a força dos legados geracionais que, habitualmente e sem se dar conta, o casal repete os padrões aprendidos na família e nas relações sociais tornando certas características de comportamento instrumentos de conflitos e angústias. A questão é como entrar em contato com esse conjunto de “heranças” e hábitos individuais que cada parceiro carrega e perceber o que contribui para a união do casal e o que distância os parceiros a pontode desfigurar a relação.

 

 

Nem tudo se resolve com conversa.

O diálogo pode ser curativo em muitos casos, mas não é a saída para tudo. Isso em geral ocorre quando fortes necessidades individuais priorizam a necessidade do relacionamento, como projetos de vida muito distintos, como quando um quer filhos e o outro não. Compor um relacionamento pressupõetransformação e atualização de necessidades, como acontece com muitas pessoas que planejam morar no exterior enquanto estão solteiras e naturalmente mudam de ideia e vontade quando estão em um relacionamento. Caso a necessidade de morar fora persistir muito forte e o parceiro atual não compartilhar da mesma necessidade, provavelmente o relacionamento existirá por um tempo limitado. Pois a estratégia de se anular para satisfazer o outro nunca dá certo! Uma pessoa só não faz relacionamento!

 

 

O objetivo do casal é ficar junto ou separado e feliz.

“Se a decisão de se separar já está tomada por ambos, não é necessário procurar um terapeuta, mas um advogado”, resume Flávio Gikovate, psicoterapeuta e autor de livros como Uma Nova Visão do Amor (MG Editores). Quando apenas uma das partes quer o fim ou se ninguém está pensando em terminar o relacionamento, mas os conflitos perduram trazendo angústia e sofrimento, então há questões individuais ou do casal a serem trabalhadas. Qualquer que tenha sido o motivo, se depois das sessões de psicoterapia o casal optar pela separação, isso não significa que o processo tenha dado errado, muito pelo contrário. “Se for para se divorciar, que a separação se dê de forma amena para o bem de cada um e dos filhos, se houver. A tendência é que os conflitos se agravem no momento da separação. Nisso, o profissional pode ajudar bastante” (Gikovate).

 

 

O processo de psicoterapia pode gerar fortes emoções.

Muitas pessoas resistem à psicoterapia de casal, ou participar de um grupo psicoterapêutico, porque temem entrar em contato com conflitos de forma direta e vivencial. Afinal, na psicoterapia individual cada pessoa apresenta a sua versão dos fatos e pode aprender como lidar com os conflitos a seu tempo, vivenciando as transformações no relacionamento fora do consultório. Já na psicoterapia de casal, sua versão pode ser contestada pelo outro, gerando confronto. Choro e e ofensas são reações comuns. E a psicóloga trabalha como mediadora, viabilizando a resolução do conflito no aqui e agora da relação. “Cabe ao bom profissional procurar entender aqueles indivíduos e o casal como um todo. Ele é como um hacker que tenta entrar no software de cada um para buscar um ponto de convergência entre ambos e fazer a costura” (Gikovate).

 

 

O problema pode ser pontual.

A terapia também é bastante útil para resolver conflitos específicos, como dificuldades para chegar a um acordo sobre as finanças ou a educação dos filhos, escolhas relacionadas à carreira profissional e também problemas no relacionamento com os familiares, por exemplo.

 

 

Não basta ir, tem que participar.

Assim como na psicoterapia individual, é necessário sentir-se acolhido no contato com a psicóloga e se envolver com o processo. É o dito “bater o santo”! E esse sentimento precisa ser recíproco entre os três. Pois é muito comum que um dos parceiros não esteja disposto a se expor ou investir tempo e energia vital na relação, enquanto o outro está. E cabe à psicóloga perceber isso e trabalhar essa questão. Pois, se a indisposição permanece, o trabalho não evolui.

 

 

Você não precisa contar tudo.

Em uma psicoterapia individual, todo conteúdo que o paciente apresenta é bem-vindo, inclusive devaneios, fantasias, desejos, sonhos.  Porém, na Terapia de Casal, convém que algumas questões pessoais sejam mantidas e trabalhadas no plano individual.  É importante dar prioridade ao que vem provocando angústia e que, compartilhado com o outro, pode levar a uma nova etapa do relacionamento.

 

 

O que acontece no consultório fica no consultório.

A privacidade é sempre respeitada, e o sigilo por parte da psicóloga é obrigatório para o sucesso da terapia.

 

 

Volte sempre que quiser!

Os casais podem retornar às sessões depois de meses ou anos fora do consultório. O retorno pode se dar por um motivo novo ou pelo mesmo, embora na situação atual sempre tenha algo de diferente da anterior. Assim, retornar à terapia é sinal de interesse e maturidade para resolver o que perturba a relação.

 

 

A Terapia de Casal dura por volta de quatro a seis meses,

um trabalho breve se comparado à psicoterapia individual,

e o que acontece no relacionamento a partir do processo psicoterapêutico

não pode ser determinado a priori.

 

Uma dúvida...

E quando um dos cônjuges não quer participar da psicoterapia de casal?

É comum que uma pessoa do relacionamento sinta vontade de fazer psicoterapia de casal e a outra não. Os argumentos mais comuns são:

 

  • desconforto com a ideia de fazer psicoterapia e discutir assuntos íntimos com um estranho (no caso, a psicóloga).

 

  • não quer mais permanecer no relacionamento e por isso não quer ir à psicoterapia. Assim, não quer fingir em buscar uma melhora no relacionamento, já que na verdade não acredita mais na relação.

 

  • não quer ajuda para trabalhar o relacionamento mesmo que entenda que há problemas.

 

  • acha que a outra pessoa é a única responsável pelos problemas da relação.

 

  • não acredita que a psicoterapia possa ajudar.

Quando uma pessoa vai à psicoterapia por iniciativa própria, seu organismo está mais receptivo a ouvir, sentir, observar e refletir a respeito de seu relacionamento conjugal. E dessa maneira perceber o que realmente está acontecendo, compreendendo com mais clareza a forma pela qual os dois, cada um com sua individualidade, está contribuindo para as situações e vivências no relacionamento.

A psicoterapia trabalha a serviço da verdade, da necessidade e da espontaneidade do organismo. Assim, não se pode forçar alguém a fazer psicoterapia. Na minha experiência e conhecimento, o que pode ser feito nesse caso é a pessoa interessada iniciar a psicoterapia individual. Pois quando ocorre mudança em uma das partes do relacionamento, essa mudança afeta a dinâmica do relacionamento como um todo, e o outro acaba sentindo a necessidade de se ajustar criativamente de alguma maneira, atendendo a novas configurações da relação amorosa.

Sara Glória Costa Possamai.

HORÁRIO

 

Segunda a Sexta

9h às 20h

Sábado

9h às 12h

ENDEREÇO

Edifício Center Park, 5º andar - Sala 505

Rua Independência, 181, Centro, São Leopoldo - RS 

TELEFONE

 (15) 99777-7477

ATENDIMENTO PARTICULAR

Atendimento conveniado através de reembolso. 

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